SOBRE O EVENTO

A Confederação Nacional das Seguradoras realizou a primeira edição do Forum Franco-Brésilien de L'assurance.

O objetivo foi explorar as possibilidades de cooperação bilateral, em particular no que diz respeito aos efeitos econômicos e sociais da transição climática, a regulamentação da Inteligência Artificial, bem como oportunidades em projetos de infraestrutura no Brasil.

O Fórum também reuniu executivos e lideranças setoriais, além de autoridades brasileiras e francesas, visando um amplo intercâmbio de boas práticas e experiências em áreas estratégicas para o crescimento sustentável do setor de seguros.

programação

08:30 às 09:15

CNP Assurances

Credenciamento e Café de boas-vindas

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Painel 1 - Clima e Seguro no Mundo em Transformação

A frequência e a intensidade de desastres naturais reforçam a importância dos seguros na transição climática, destacando o papel do setor na proteção social e de investimentos. As mudanças climáticas têm impactos significativos no cenário global de seguros. No Brasil, o aumento de eventos climáticos extremos, como enchentes e secas, está sobrecarregando o setor de seguros, resultando em prêmios mais altos e redução da cobertura em áreas vulneráveis. O avanço do desmatamento na Amazônia agrava ainda mais os riscos climáticos, afetando a agricultura e a infraestrutura. Na França, ondas de calor severas, tempestades e inundações — tais como as ocorridas nos últimos anos — estão levando as seguradoras a reavaliarem seus modelos de risco e adaptar suas apólices. Ambos os países destacam a crescente necessidade de financiamentos inovadores de riscos climáticos e soluções de seguros sustentáveis para proteger as economias e as comunidades em um mundo em rápida transformação.

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10:40 às 11:00

CNP Assurances

Intervalo

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Painel 2 - Regulamentação da IA: Oportunidades e Desafios

A regulação da inteligência artificial (IA) apresenta tanto oportunidades quanto desafios, à medida que os Estados buscam o equilíbrio entre a inovação e a supervisão ética. O Brasil está desenvolvendo seu arcabouço legal para a IA, com foco em proteção de dados, transparência e responsabilidade, alinhando-se à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD). No entanto, a aplicação da lei continua sendo um desafio devido à fragmentação regulatória e à necessidade de maior investimento em governança de IA. Na França, a regulação da IA é moldada por políticas da União Europeia, incluindo a Lei de IA da UE, que classifica os riscos da IA e impõe exigências rigorosas de conformidade para aplicações de alto risco. Embora isso garanta uma aplicação ética da IA, também cria dificuldades de conformidade às empresas. Reconhecendo a necessidade de regulamentar a IA para garantir a proteção de dados e a prevenção de fraudes, é essencial evitar a criação de uma sobrecarga que possa prejudicar o desenvolvimento de suas aplicações. Como essa agenda pode ser abordada equilibrando a competitividade do mercado de seguros com a proteção dos consumidores?

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Open Insurance - Desafios e Oportunidades para o Brasil e para a França

O Open Insurance - compartilhamento de dados do setor de seguros por meio de APIs - oferece desafios e oportunidades para o Brasil e a França à medida que modernizam seus setores financeiros. No Brasil, a Superintendência de Seguros Privados (SUSEP) lidera a implementação do open insurance, com o objetivo de impulsionar a concorrência e a inclusão financeira. Contudo, os desafios incluem garantir a segurança dos dados, a confiança do consumidor e o alinhamento regulatório com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) do Brasil. Na França, o Open Insurance está se desenvolvendo dentro da estrutura mais ampla da UE para o open finance (finanças abertas), promovendo inovação e serviços personalizados. No entanto, a integração de sistemas de seguros legados com APIs abertas e a mitigação de riscos cibernéticos continuam sendo obstáculos significativos. Ambos os países veem o Open Insurance como uma forma de aumentar a transparência e os serviços centrados no cliente, mas precisam enfrentar as preocupações com proteção de dados e a resistência da indústria para alcançar plenamente seu potencial.

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Painel 3 - Investindo em infraestrutura

O investimento em infraestrutura é um fator-chave para impulsionar o crescimento econômico, a resiliência e a soberania. Nesse sentido, o Brasil está priorizando investimentos em infraestrutura para aumentar a conectividade, a competitividade e a resiliência climática. Grandes investimentos em transporte, energia e infraestrutura digital visam reduzir as disparidades regionais e atrair a participação do setor privado por meio de parcerias público-privadas (PPPs). Na França, a mobilização das poupanças individuais para o financiamento de uma economia resiliente e soberana está no centro das discussões nacionais. O financiamento da transição e adaptação das sociedades precisa mobilizar o potencial inexplorado das poupanças europeias. A mobilização de investidores institucionais para apoiar projetos de investimento em infraestrutura requer um arcabouço regulatório favorável que equilibre os retornos de longo prazo com os projetos de qualidade alinhados aos objetivos de desenvolvimento sustentável.

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13:00 às 15:00

CNP Assurances

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palestrantes e debatedores

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